As relações alegóricas

Algumas lições são aprendidas com o tempo
Outras vivem tranquilas em surpresas desagradáveis
Mas as mais importantes, aquelas que mudam seu olhar e seu coração
Moram na dor
Moram na perda
Moram no impossível de se reconhecer (o que era familiar)
Então eu olho pra você e finjo que não te vejo
Eu olho pra você e finjo que não te reconheço
Eu penso na monstruosidade que era
Depositar meu coração e minha esperança sincera
Nas suas mãos displicentes e parciais
Que só se importavam até não se importar mais
E finalmente eu entendo, finalmente eu aceito
Que a gente não conhece ninguém,
E solidão é casa que acolhe ou machuca
Se você aceita ou rejeita
Solidão é o que somos
O resto é aleg(o)ria.

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