Crônicas de saudade - exposição e humilhação
Saudade é como estar nu
Tremendo de frio
Em um palco cheio de luz
Sem enxergar uma platéia escura
Cheia de olhares conservadores
Que julgam seu corpo
Suas curvas
Seu cabelo
Seu choro
E nunca sua alma
Saudade é sentir o cheiro da sua barba
E amar você com toda a vontade do mundo
E sonhar que você me ama
E te desejar com cada poro
E ouvir dos seus olhos e dos seus lábios
Que sua adoração é desconfiada
E que sua entrega é parcial
Saudade é o sentir pela metade
Que vem da humilhação
De depender do sentir alheio
De se pendurar no olhar do outro
De sobreviver de suas palavras de aprovação
E não saber jamais
Se, algum dia, chegarão
Tremendo de frio
Em um palco cheio de luz
Sem enxergar uma platéia escura
Cheia de olhares conservadores
Que julgam seu corpo
Suas curvas
Seu cabelo
Seu choro
E nunca sua alma
Saudade é sentir o cheiro da sua barba
E amar você com toda a vontade do mundo
E sonhar que você me ama
E te desejar com cada poro
E ouvir dos seus olhos e dos seus lábios
Que sua adoração é desconfiada
E que sua entrega é parcial
Saudade é o sentir pela metade
Que vem da humilhação
De depender do sentir alheio
De se pendurar no olhar do outro
De sobreviver de suas palavras de aprovação
E não saber jamais
Se, algum dia, chegarão
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