Garganta cortada
Eu não posso chorar na sua frente
Vulnerabilidade é coisa de gente fraca
Chantagista, manipuladora
E eu também não posso ficar calada
Ou fazer perguntas demais, pra qualquer efeito
É proibido sentir ciúme, é proibido sentir
Qualquer coisa além do momento
Não há nada além
Não tem nada além
Não tem futuro, sorriso ou compreensão
Só meu big deal e suas mãos dentro da calcinha dela
Você trai minha confiança e corta minha garganta
E com olhos indignados tenta conter o fluxo interminável de palavras
Que começa a escorrer pela minha traquéia mal construída
Pelos meus lábios bem arquitetados
Não tem nada além, não tem beijo de bom dia
Não tem cuidado com a febre nem com melancolia
Não tem porquê secar as lágrimas
Só a lógica intrigante de que eu te devo tudo e você não deve nada
Eu não posso chorar na sua frente
Porque seu legado é solidão
Você planta devagarzinho no meu coração
E guarda no cantinho do que sobrou do seu
Fica sozinho, me deixa sozinha,
e se atente ao relógio.
Às quatro da manhã, quando qualquer coisa ameaçar aparecer
Fecha o zíper, limpa o batom da sua boca
E diz que me ama.
Vou acreditar.
No fundo, eu sempre acredito.
Até seu próximo erro, se não for capaz de secar as minhas lágrimas, deixe minha garganta sangrar.
Vulnerabilidade é coisa de gente fraca
Chantagista, manipuladora
E eu também não posso ficar calada
Ou fazer perguntas demais, pra qualquer efeito
É proibido sentir ciúme, é proibido sentir
Qualquer coisa além do momento
Não há nada além
Não tem nada além
Não tem futuro, sorriso ou compreensão
Só meu big deal e suas mãos dentro da calcinha dela
Você trai minha confiança e corta minha garganta
E com olhos indignados tenta conter o fluxo interminável de palavras
Que começa a escorrer pela minha traquéia mal construída
Pelos meus lábios bem arquitetados
Não tem nada além, não tem beijo de bom dia
Não tem cuidado com a febre nem com melancolia
Não tem porquê secar as lágrimas
Só a lógica intrigante de que eu te devo tudo e você não deve nada
Eu não posso chorar na sua frente
Porque seu legado é solidão
Você planta devagarzinho no meu coração
E guarda no cantinho do que sobrou do seu
Fica sozinho, me deixa sozinha,
e se atente ao relógio.
Às quatro da manhã, quando qualquer coisa ameaçar aparecer
Fecha o zíper, limpa o batom da sua boca
E diz que me ama.
Vou acreditar.
No fundo, eu sempre acredito.
Até seu próximo erro, se não for capaz de secar as minhas lágrimas, deixe minha garganta sangrar.
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