dos ídolos caídos e a sombra do outro
Olha, me perdoa a desistência
Eu sei que ela se confunde com abandono
Eu só entendi agora o que me ensinam há tantos anos
É que eu vejo no estar a certeza do sentir
E eu vejo no sufoco a certeza do amor
Aquele que todo mundo diz que é imperecível e intocável
E eu coloco nas palavras todas aquelas promessinhas que eu já fiz
E principalmente, acreditei
Vou encaixando devagarzinho, cobrindo com pequenas camadas de sílabas bonitas
Todos os sonhos que deixei guardados pra depois
O balé no municipal, as viagens pra ilha grande, Paraty e Canadá.
E todos eles são tão meus, tão profundos, tão intensos
E se você ameaça retirar seus cobertores,
Ai, que bagunça seria,
Eu mostro os dentes e saio correndo, que nem gato assustado
O mais triste é ter tentado,
Ou o mais triste é não ter conseguido?
O mais triste é termos sido por tão pouco, e deixado de ser tão rápido
Um punhado de meses intermitentes, filmes demais, bebida demais
Todos aqueles maços de cigarro
E agora eu, aqui, e um monte de papéis espalhados
Soletrando a esperança de amores que duram pra sempre
Sem nunca se realizar.
Eu sei que ela se confunde com abandono
Eu só entendi agora o que me ensinam há tantos anos
É que eu vejo no estar a certeza do sentir
E eu vejo no sufoco a certeza do amor
Aquele que todo mundo diz que é imperecível e intocável
E eu coloco nas palavras todas aquelas promessinhas que eu já fiz
E principalmente, acreditei
Vou encaixando devagarzinho, cobrindo com pequenas camadas de sílabas bonitas
Todos os sonhos que deixei guardados pra depois
O balé no municipal, as viagens pra ilha grande, Paraty e Canadá.
E todos eles são tão meus, tão profundos, tão intensos
E se você ameaça retirar seus cobertores,
Ai, que bagunça seria,
Eu mostro os dentes e saio correndo, que nem gato assustado
O mais triste é ter tentado,
Ou o mais triste é não ter conseguido?
O mais triste é termos sido por tão pouco, e deixado de ser tão rápido
Um punhado de meses intermitentes, filmes demais, bebida demais
Todos aqueles maços de cigarro
E agora eu, aqui, e um monte de papéis espalhados
Soletrando a esperança de amores que duram pra sempre
Sem nunca se realizar.
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