Oferta de paz (os olhos generosos)
Eu tentei ser a vilã. Eu tentei ser a vadia. Eu tentei não enxergar o rosto de quem eu amo. Eu tentei ser autodestrutiva. Eu quis ser maligna. Eu quis até ser vítima. Quis ter ódio, rancor. Eu me afoguei em calmantes e qualquer tipo de entorpecente. Eu armei meu circo e fiz questão de ter nos olhos a fagulha que o queimaria.
Mas lembrei de quem eu sou.
Eu sou a menina dos olhos generosos.
Eu sou a moça com flores no cabelo.
Eu sou a bailarina Branca de Neve.
Eu sou a mulher que você amou.
Estou cansada dessa guerra e da miséria de todos os corações partidos. Já não me impressiono com as noites ou com as doses de tequila. Estou exausta dos milhões de papéis. Eu não quero vilões na minha história, quero amor.
Por isso, a você e ao mundo, uma oferta de paz.
Se puder me oferecer uma palavra de amor, te ofereço meus olhos generosos.
Essa noite, aprendi a pedir desculpas, e ao pedir desculpas, também me perdoei.
Não, não somos vilões. Nem eu, nem você.
Somos pessoas.
Mas lembrei de quem eu sou.
Eu sou a menina dos olhos generosos.
Eu sou a moça com flores no cabelo.
Eu sou a bailarina Branca de Neve.
Eu sou a mulher que você amou.
Estou cansada dessa guerra e da miséria de todos os corações partidos. Já não me impressiono com as noites ou com as doses de tequila. Estou exausta dos milhões de papéis. Eu não quero vilões na minha história, quero amor.
Por isso, a você e ao mundo, uma oferta de paz.
Se puder me oferecer uma palavra de amor, te ofereço meus olhos generosos.
Essa noite, aprendi a pedir desculpas, e ao pedir desculpas, também me perdoei.
Não, não somos vilões. Nem eu, nem você.
Somos pessoas.
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