No close pro fim - pt. II

Vi seus olhos novamente e senti meu coração desmoronando como um castelinho de areia mal construído. Seu nariz irritante, seus olhar de criança e seu rosto sem barba. Você sorriu aquele sorriso sem graça e tentou me abraçar desajeitado e tristonho.
O que restou pra nós?
Você é esse constante close pro fim, esse adeus inacabado.Você é a sombra que me espera enquanto eu corro pra casa assustada. Você é a dor constante e a angústia da minha insônia regada de lembranças. Você é dentro de mim e terrível e sempre e saudoso. Você pede pra que eu volte pra casa, e minha casa era aonde eu estava com você.
Por isso, estou desabrigada. Jogada ao relento, pela primeira vez, insegura.
Instável, inconstante.
Desconstruindo.

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