Cansativo ciclo de amor(-próprio)

Durante todos esses anos, minha temática é o amor.
O amor que eu perdi, o que eu ganhei, o que nunca tive, o que quero ter.
Durante algum tempo, no entanto, (e apesar de ter admitido que vivo pro amor) jurei que não queria um amor romântico, prometi a mim mesma que não viveria apaixonada por ninguém, não personificaria a paixão e a vontade porque isso não é vida.
Despertei, no entanto.
Hoje, quero me apaixonar.
Doí tudo o que tinha pra doer por conta da recente rejeição que ainda sangra um pouco nas conversas corriqueiras e preguiçosas, como que um adeus longo que nunca é real.
Vivemos nesse sonho inacabado, nesse pesadelo prolongado, e eu acordo com vontade de desenhar um olhar qualquer, mas termino por desenhar seu rosto perfeitamente, com sua frase mais marcante. De todas as teorias científicas, os momentos falhos e as falhas risonhas, eu escolhi sua frase mais cruel pra guardar junto com o seu desenho.
E por isso, hoje, eu quero entregar meu coração nas suas mãos apesar de você me rejeitar. Hoje, eu me sinto capaz de amar a qualquer um, mas amaria especialmente a você. Eu estou aqui, eu existo, eu sou real, e eu sou apaixonada e apaixonante. Eu estou aqui, me dê seu amor e sua mão.
Mas amor, se você não quiser, tudo bem.
Eu vou seguir procurando um amor.
E eu vou amar.
Alguém.
Você.
Mas antes, a mim mesma.

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