(não)morado
Eu poderia ser doce o suficiente pra dizer que você é a Fera pra minha Bela, o Aladin da minha Jasmine, o Hércules pra minha Meg, ou qualquer outro personagem da Disney que a gente imita no videogame.
Eu poderia ser culta o suficiente pra dizer que você é o Heathcliff da minha Catherine, o Mr. Darcy da minha Lizzy, o Edward da minha Elinor, mas essas pessoas não chegam perto de se divertir como nós nos divertimos juntos.
Eu poderia até ser boba o suficiente pra tentar te impressionar e dizer que você é o Angel da minha Buffy, o Wesley da minha Fred, o Xander pra minha Anya, mas isso não seria impressionante. Nós não somos super-heróis.
A verdade é que você não me completa. Você não é minha alma-gêmea. Não sei se você é o amor da minha vida ou se essas coisas de fato existem. A gente não tem diálogos longos e tocantes, e você nunca me pede pra ficar, assim como eu sou orgulhosa demais pra dizer com todas as letras o quanto eu sou perdidamente apaixonada por você. Você não é o meu mundo e eu não sou sua razão.
Nós brigamos e implicamos um com o outro, você é estúpido, eu sou teimosa e nós dois somos mais turrões e enjoados do que... Não tenho nem uma comparação pra fazer.
Você é real.
O que eu sinto por você é real.
Porque mesmo não sendo perfeito, me faz absurdamente feliz.
Você é ciumento, confuso e um pouquinho medroso. Eu sou grudenta, me ofendo fácil e tenho uma tendência imensa para calmantes e pensamentos venenosos. Do seu lado, eu não sou um personagem. Eu sou uma pessoa.
Você é a ciência da minha arte, o senso crítico do meu sentimentalismo e o tapa na cara pra eu parar de agir que nem criança. Você não é meu cavaleiro de armadura. Eu também não sou sua princesa.
Você não é a pessoa que se anula por mim. Eu não sou a pessoa que pediria por isso.
Você é um idiota. Você é quem se esforça pra me convencer de que tem uma lagartixa gigante do meu lado quando eu estou furada em mil lugares diferentes, dopada com analgésicos naquela ambiente horroroso do hospital. Você é quem joga videogame comigo, e brinca de superhomem naqueles dias em que nenhum de nós é super.
Você, que é meu quase namorado, é a pessoa mais especial, irritante e brilhante que eu já conheci.
Eu te amo não seria o suficiente.
Eu poderia ser culta o suficiente pra dizer que você é o Heathcliff da minha Catherine, o Mr. Darcy da minha Lizzy, o Edward da minha Elinor, mas essas pessoas não chegam perto de se divertir como nós nos divertimos juntos.
Eu poderia até ser boba o suficiente pra tentar te impressionar e dizer que você é o Angel da minha Buffy, o Wesley da minha Fred, o Xander pra minha Anya, mas isso não seria impressionante. Nós não somos super-heróis.
A verdade é que você não me completa. Você não é minha alma-gêmea. Não sei se você é o amor da minha vida ou se essas coisas de fato existem. A gente não tem diálogos longos e tocantes, e você nunca me pede pra ficar, assim como eu sou orgulhosa demais pra dizer com todas as letras o quanto eu sou perdidamente apaixonada por você. Você não é o meu mundo e eu não sou sua razão.
Nós brigamos e implicamos um com o outro, você é estúpido, eu sou teimosa e nós dois somos mais turrões e enjoados do que... Não tenho nem uma comparação pra fazer.
Você é real.
O que eu sinto por você é real.
Porque mesmo não sendo perfeito, me faz absurdamente feliz.
Você é ciumento, confuso e um pouquinho medroso. Eu sou grudenta, me ofendo fácil e tenho uma tendência imensa para calmantes e pensamentos venenosos. Do seu lado, eu não sou um personagem. Eu sou uma pessoa.
Você é a ciência da minha arte, o senso crítico do meu sentimentalismo e o tapa na cara pra eu parar de agir que nem criança. Você não é meu cavaleiro de armadura. Eu também não sou sua princesa.
Você não é a pessoa que se anula por mim. Eu não sou a pessoa que pediria por isso.
Você é um idiota. Você é quem se esforça pra me convencer de que tem uma lagartixa gigante do meu lado quando eu estou furada em mil lugares diferentes, dopada com analgésicos naquela ambiente horroroso do hospital. Você é quem joga videogame comigo, e brinca de superhomem naqueles dias em que nenhum de nós é super.
Você, que é meu quase namorado, é a pessoa mais especial, irritante e brilhante que eu já conheci.
Eu te amo não seria o suficiente.
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