Borboletas.

Eu prometi não escrever mais sobre amor, mas te amando assim, que saída eu tenho? Sinto-me terrivelmente adolescente e até mesmo idiota quando faço isso, embora o que eu sinta não tenha nada de idiota. Eu te conheço minha vida inteira, mas só tem dois meses, não é? Por que perto de você tudo parece tão certo? Nada parece novo, e ainda assim, tudo é especial. O jeito que você olha, que você ri, o jeito que você ama sem hesitar.
É tudo que eu sempre esperei, eu nunca senti tanto, cada toque seu parece uma promessa. Você cativou meu coração sem que eu tivesse que mudar o ângulo pra gostar só de um lado seu. Eu gosto de você inteiro. E tudo o que eu já disse na minha vida, parece mais real contigo, porque é de coração tão aberto.
Eu não poderia pedir mais nada.
E eu amo o jeito que sua mão encaixa na minha, o jeito que você reclama e quando você diz que me ama com cara de dor, com cara de intensidade, porque tanto amor assim é meio insuportável. E eu amo o jeito que você diz que eu sou sua vida, e amo o jeito que você pisca pra mim. E eu amo seus ombros, sua boca e seus dentes.
Você me faz sentir borboletas voando por dentro; quero fechar meus olhos e me ater a esse sentimento. Não tenho palavras e sempre estou tentando te dizer que você me faz sentir borboletas.
E cada segundo é como reviver uma outra vida contigo, e cada hora passa tão rápido, e cada quilômetro pra casa é uma pontadinha aguda de saudade, e cada palavra é como uma canção. E eu não consigo evitar de cantar junto.

[À Rodrigo Garcia]

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